Participe da Semana Dandara de Consciência Negra

A cada dia que passa, palavras como Igualdade, diversidade étnico-racial, inclusão e combate ao racismo ganham mais força em debates acadêmicos, sociais e políticos. É notório que tal força tem suas raízes na luta pela abolição das opressões e preconceitos, e visa acima de tudo quebrar as algemas da escravidão mental que nós faz muitas vezes incorporar tais conceitos na fala e esquecermo-nos deles na prática. Pois, dentre nós ainda existem aqueles que desejam “celebrar a diferença, sem fazer a diferença.” Até quando continuaremos no velho jogo social cuja regra é: celebraremos o outro, desde que este permaneça no seu devido lugar? Caminhando por essa linha de pensamento percebe-se que defender o multiculturalismo é válido desde que não seja necessária a redistribuição de poder.

Sabemos que esse debate e essas reflexões são importantes para a conquista da verdadeira democracia racial, entendemos também que efetividade dos direitos da população negra perpassa muitas outras questões. Porém, sem sombra de duvidas, nós acreditamos que a construção da sociedade que queremos não será feita de forma isolada, é preciso o diálogo com todas as esferas sociais e buscar nelas novos caminhos para o enfrentamento destas questões. Talvez o que em suma queremos dizer é o que a professora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva outrora disse: “para reeducar as relações étnico-raciais no Brasil é necessário fazer emergir as dores e medos que têm sido gerados. É preciso entender que o sucesso de uns tem o preço da marginalização e da desigualdade impostas a outros. E então decidir que sociedade queremos construir daqui para frente”

Sendo assim, a gestão Caso com Elas do Centro Acadêmico de Sociologia convida você a construir essa jornada conosco na “Semana Dandara da Consciência Negra” que ocorrerá do dia 23 ao 25 de Novembro.

Moção de apoio a luta das trabalhadoras e trabalhadores terceirizadxs

A Gestão do Centro Acadêmico de Sociologia vem a público declarar seu apoio e solidariedade a luta das trabalhadoras e trabalhadores terceirizadxs da Universidade de Brasília, que enfrentam diversas formas de ações arbitrárias por parte da reitoria e empresas contratantes.

Desde o inicio do ano de 2010, o Centro Acadêmico de Sociologia tem conhecimento dessas ações que se intensificam ano a ano, com demissões de trabalhadoras, assédio moral, ameaça de remanejamento de local, atraso dos salários, entre outras ações que agravam ainda mais a situação destas e destes trabalhadorxs que já estão em situação precária de trabalho. No ultimo CEB, conselho de entidades de base, recebemos um informe que na última semana uma trabalhadora foi demitida mesmo estando grávida.

Nós estudantes, não podemos mais fechar os olhos para a situação dos terceirizados e nem nos furtar desta luta!

Todo apoio a luta dos terceirizadxs!

CASO/UnB Gestão CASOcomELAS

Semana Dandara de Consciência Negra

1º DIA (22/11) 

18h Encontro Casoal: Roda de conversa sobre Cotas/ Ações Afirmativas e suas Perspectivas
22h SAMBA NO CASO
– Sociais Samba Clube

2º DIA (23/11)

18h Debatendo a questão Quilombola

 

3° DIA (24/11) 

LOCAL: COLÉGIO CEM 02 DO GAMA
HORÁRIO: 14 HRS
Palestra: Cotas e Ações Afirmativas. Secundaristas, o que vocês tem haver com isso?

Mesa: Aline Maia (CASO com ELAS)
João Nogueira (Professor do CAJE)
Representante da CUFA/ DF (A confirmar)

Oficina de Capoeira com Abayomi Mandela

4º DIA (25/11)

14h CineClube UnB (Sessão dupla)
Filmes : – Black Girl
– Barravento

22h RAP HOUR TOMANDO CONSCIÊNCIA:
– Arsenal do Gueto (Ceilândia)
– Batalha de MC’s com Calango Pensante (Conic)
– Ahoto Skcrew
– Grupo de street: Street Jam

Realização:
CASO/UnB Gestão CASOcomELAS

Apoio/Participação Especial:
CineClube UnB

Manifestação pacífica termina em repressão violenta!

Declaração do Comitê Universitário em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável, do qual o CASO/UnB faz parte:

Durante a votação do texto base do Código Florestal nas Comissões de Ciência e Tecnologia e Reforma Agrária e Agricultura no dia 08.11.11, nós, estudantes da Universidade de Brasília, fizemos um protesto contra a mudança do Código Florestal.

O texto-base foi aprovado nas duas comissões, com apenas um voto contra, da Senadora Marinor Brito. Diante desse resultado absurdo, seguimos com o protesto pacífico, que foi recebido com violência pela polícia legislativa. Leiam o relato abaixo, com fotos, vídeos e a nota do Comitê Universitário em Defesa das Florestas.

Manifestação pacífica organizada pelo Comitê Universitário em Defesa das Florestas, poucos antes de sermos agredid@s pelos seguranças,

Dentro do plenário, @s pouc@s estudantes e apoiador@s da causa que conseguiram entrar para assistir  a votação manifestaram-se com cartões vermelhos:

Durante toda a sessão, mantivemos as palavras de ordem, que podiam ser ouvidas dentro da votação.

Depois da votação, continuamos a nos manifestar de forma pacífica contra o resultado ridículo (apenas uma senadora, Marinor Brito, votou contra.  Enquanto tentávamos afixar os cartões vermelhos novamente na placa do auditório, seguranças nos impediram e começaram a agredir manifestantes. Aquel@s que tentaram defender o companheiro Rafael, que virou alvo das agressões, foram agredid@s também.

Rafael, sem oferecer resistência, é atacado de forma covarde pela polícia legislativa
Como se pode ver pelo brilho da camisa, depois de caído ele recebeu outro disparo de choque
Depois, inconsciente, foi arrastado pelos corredores do senado até a sede da polícia. A primeiro momento, os seguranças não queriam informar seu paradeiro.
Rafael sendo arrastado para o subsolo do Senado

Entre os agressores estava também um capanga não identificado da bancada ruralista, que estava machucando @s estudantes indiscriminadamente e não foi preso. Pelo contrário, os seguranças conversavam amigavelmente com este senhor antes de as agressões começarem. Enquanto ele agredia junto com eles, o máximo de reação por parte dos policiais foi dizer “amigo, não faz isso não”.

O capanga aparece em várias fotos e neste vídeo:

Senadora Marinor comenta o acontecido: 

Diante desses acontecimentos lamentáveis, aqui está o pronunciamento do Comitê Universitário em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável.

O Comitê Universitário em Defesa das Florestas e do Desenvolvimento Sustentável manifesta seu total repúdio à forma com que a Polícia Legislativa agiu durante os protestos do dia 08.11.

Além de prender, agredir e utilizar arma de choque no companheiro Rafael, os seguranças agrediram vários outr@s estudantes que tentavam protejer os companheiros alvejados. Na casa do povo, o povo não pode entrar. E quando consegue entrar têm que ficar caladinho assistindo as injustiças que acontecem dentro do Congresso Nacional. Essa é a mensagem que nos passaram.

O nosso crime? Gritar, questionar e se manifestar de forma PACÍFICA em defesa das florestas. Exercer o direito legítimo de protestar contra aquelas e aqueles que se utilizam do seu poder financeiro para passar por cima dos direitos à fauna, à flora, dos direitos das populações tradicionais, dos pequen@s agricultor@s, dos direitos das futuras gerações.

Não podemos ser criminalizad@s por protestar contra o poder do latifúndio. É INADMISSÍVEL que, no Senado Federal ou em qualquer outro lugar do Brasil pessoas sejam agredidas por exercer seu direito à voz.

É inadmissível também que, enquanto nosso companheiro foi preso por exercer seus direitos, o capanga do latifúndio que estava agredindo a tod@s nós, que apareceu em vídeos e fotos, esteja livre e servindo aos mesmos interesses que tentam acabar com a proteção das florestas no Brasil.

Queremos que nosso companheiro siga livre das acusações, queremos ver os policiais truculentos fora do Senado Federal, queremos que o capanga anônimo seja identificado e preso. Acima de tudo, queremos justiça, justiça para nós e para as florestas do Brasil. É nosso direito, e nosso dever – segundo a Constituição Federal – fazer isso.

Não nos furtaremos desse dever. Não importa quantos capangas a bancada ruralista dispor para nos reprimir. Nosso grito é justo. Não vamos desistir.

FLORESTA FAZ A DIFERENÇA!


Gostaríamos também de orientar tod@s @s companheir@s que se sentiram de alguma forma agredid@s que entrem em contato pelo email casocomelas@gmail.com para que possamos entrar com uma ação contra a forma como fomos tratad@s.

Pedimos a tod@s que não colaboram com o latifúndio seu apoio e divulgação – tanto das violências, quanto dos novos atos.

A luta continua!

Santuário Atropelado

Hoje dia 03 de Outrubro de 2010, o Santuário dos Pajés foi invadido. De novo. A antiga reserva do bananal hoje abriga um gigantesco canteiro de obras do que será o futuro “Setor Noroeste”, conjunto residencial de luxo.

A reserva do Bananal é sítio arqueológico, lar de etnias indígenas, bacia de lençol freático do Ribeirão do Bananal e uma das poucas áreas preservadas de cerrado nativo nas imediações do Plano Piloto.

O empreendimento acumula irregularidades, violações dos direitos indígenas e crimes ambientais. A retirada de mata nativa para dar lugar às construções, a invasão de Área de Proteção Permanente, o desenrolar da obra sem o devido licenciamento ambiental, a completa ausência de consulta aos povos indígenas e as ameaças de morte quem muit@s índi@s sofrem são alguns deles.

As etnias residentes na área, @s Fulni-ô-Tapuya, Cariri-Xocó e Tuxá, foram empurrados pelo empreendimento e obrigad@s a viver uma área muito pequena, cercada pelos blocos residenciais em construção. Como se não fosse suficiente desrespeito, na manhã de hoje tratores e funcionários da Emplavi invadiram a terra indígena com tratores, retirando vegetação nativa e cercando com arame farpado o que, segundo informa a placa informativa da Emplavi, seria o Bloco J da SQNW 108.

Há indícios de queima no solo, e um volume muito grande de entulho de construção acumulado na mata.

Atendendo a denúncias, um Policial Militar compareceu à área por um curto período de tempo, deixando uma ordem expressa para que se interrompesse a preparação do canteiro. Sua presença gerou discussão entre indígenas e o advogado da empresa, ligado diretamente à presidência da Terracap. Apesar desta ordem, plea tarde tratores continuaram a trabalhar abrindo o que parecia ser uma rua de acesso ao “bloco J”, cortando toda a extensão da Reserva.

A destruição continua, com a conivência e com a chancela do poder público. É uma ironia triste: no mesmo dia em que o filme “Sagrada Terra Especulada” foi premiado no Festival Brasília de Cinema Brasileiro, acontece mais um desrespeito deste porte.

Neste momento, o Santuário está sob ataque novamente. Além de invadirem e cercarem a terra, a Emplavi começou hoje a construir muros de ferro dentro do terreno.

Diante dessa covardia, foi feita a carta a seguir:

UnB, 04 de outubro de 2011.

CARTA ABERTA À COMUNIDADE ACADÊMICA

No dia 03 de outubro o Santuário dos Pajés sofreu mais um ataque. Na manhã desta segunda feira a Emplavi, cujo advogado é também o recém-nomeado presidente da Terracap pelo governador Agnelo, invadiu com tratores e funcionários parte da área pertencente aos povos indígenas que habitam o Santuário dos Pajés. A área recém-desmatada já recebeu destinação: segundo a placa informativa da Emplavi, ali será construído o bloco J da SQNW 108. Fotos abaixo:

A invasão da terra indígena começou antes mesmo de saírem laudos antropológicos, licenciamento ambiental e até mesmo antes da finalização do processo de dermarcação das terras indígenas. Os laudos, se é que foram feitos, até o dia de hoje não tornaram-se oficiais pelos órgãos competentes.

Nós, do Centro Acadêmico de Sociologia consideramos isso uma vergonha, um acontecimento inaceitável. Queremos saber dxs demais participantes do Movimento Estudantil da UnB se estão dispostos à, como nós, apoiar a luta dos povos indígenas do Santuário dos Pajés por seus direitos à terra e à dignidade.

Tendo em vista que estamos em processo eleitoral, gostaríamos que não só os CA’s ecoletivos manifestassem suas posições sobre o acontecido, como também as chapas que estão concorrendo ao DCE.

Essa luta é, acima de tudo, em solidariedade às pessoas que estão tendo seus direitos básicos violados. Direito à terra, direito à vida, direito à moradia, direito à consulta prévia, direito a ter direitos.

Essa luta é, acima de tudo, em defesa do meio ambiente e da biodiversidade que estão sendo tratados como estratégia de marketing para as vendas do conjunto residencial, às custas de poluição, desmatamento e perda de flora e fauna nativas.

Essa luta é, acima de tudo, para deixar claro o falso rótulo de sustentabilidade que o empreedimento Setor Noroeste tenta vender.

É uma luta que acontece em decorrência de um momento vergonhoso,  no qual as esferas do poder público são coniventes e aceitam atos de tamanha violência.

Esperamos vocês. Não podemos aceitar caladxs um absurdo destes.

O SANTUÁRIO NÃO SE MOVE!

Coletivo Caso Com Elas

Centro Acadêmico de Sociologia – UnB

Prestação de contas de Maio e Junho

Prestação de contas de Maio e Junho.

Política na Escola abre inscrições para novos membros.

O Política na Escola é um projeto de Extensão Universitária de Ação Contínua do Instituto de Ciência Política que visa promover construção de uma consciência cidadã e crítica para crianças de 9 a 12 anos do Distrito Federal. Em 2010, o projeto atuou em duas escolas públicas da Ceilândia e na ONG “Viver” da Estrutural, desenvolvendo atividades didáticas que envolvem os temas de representação, participação política e cidadania. O principal objetivo do projeto é possibilitar que as crianças adquiram meios de participar dos mecanismos políticos, compartilhando o conhecimento adquirido na universidade e possibilitando, assim, maior informação sobre os aparatos políticos, com a finalidade de fomentar uma mentalidade participativa.

As atividades de ensino desenvolvidas têm a finalidade de levar conceitos básicos de cidadania e política por meio de atividades lúdicas, discussões e reflexões, que permitem a criação de uma viva consciência política, capaz de possibilitar a essas crianças uma futura participação política na sociedade.

O projeto ocupa quatro horas semanais distribuídas intercaladamente entre reuniões e visitas às escolas, além da realização de funções para o andamento do projeto.

Para participar, basta comparecer na apresentação do projeto, em que serão dadas mais informações, que será no dia 16/07  na sala A1-04, FA às 14h.

Para mais informações, acessem: www.politicanaescola.wordpress.com

Antro Volta às trevas.

O Antro resolveu voltar ao seu auge de festas impactantes e por isso a primeira delas veio para tremer a UnB!

e Você? vai perder?


Festa Junina da UnB.

Ta chegando a hora da festa Junina da UnB!! Rever amigas/os, mandar correio elegante, aproveitar a fogueira ao final da festa e lógico confraternizar com bebidas, comidas e doces dos mais diversos tipos.

Chame amigas/os e familiares a festa será um sucesso.

Nova reunião para as viagens!

Segunda na reunião das viagens fizemos a escolha dos critérios para as viagens:

1) Aceito para apresentar trabalho no evento. (Encaminhar carta para o e-mail: sociais.unb@gmail.com)
2) Ter realizado o pagamento da inscrição no evento.
3) Enviar seus dados para a comissão organizadora da viagem.
Colocar na porta do CASO, enviar por e-mail ou preencher essa planilha.
Quer saber mais sobre a ANPOCS? Veja mais informações aqui no Blog.